25 de Abril de 2024
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Pais de alunos de escola protestam na Câmara contra a transferência de diretora

Postado em: 30/08/2018

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Cida Muniz

Pais e alunos da Escola Municipal “Achilles de Almeida” estiveram na Câmara nesta quinta-feira (30) para se manifestar contra a transferência da diretora Eliane Ortiz para uma escola municipal do Jardim Betânia, apesar do juiz André Luis Adoni, da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, já ter concedido uma liminar para que ela volte ao cargo.

A mãe de um aluno, Milena Lepiani, leu uma carta dos pais, deixando claro que a comunidade não concordava com a transferência da diretora, que há cinco anos faz um excelente trabalho.

REPÚDIO – O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais também entregou aos vereadores uma carta de repúdio à transferência da diretora e ao que eles consideram perseguição aos profissionais de educação.

Na carta, o Sindicato também coloca o seu repúdio a decisão de aumentar a carga horária dos servidores do suporte pedagógico de 6 para 8 horas; retorno do sistema que permitia auxílio combustível para entrega de documentos das escolas para a prefeitura; provimento de material de papelaria para escolas; manutenção das escolas; reposição de cargos vagos, sendo que cerca de 100 classes estariam sem professores e o número de auxiliares é pequeno; formação continuada aos profissionais da educação; entre outros pontos.

MOÇÃO DE REPÚDIO – A vereadora Fernanda Garcia (PSOL), apresentou uma moção de repúdio ao prefeito José Crespo e para o secretário da Educação, Mário Bastos, em razão da transferência da professora.

AÇÃO – Já o vereador José Francisco Martinez (PSDB) afirmou que a Mesa Diretora da Câmara entrará com uma ação para reverter a decisão que os profissionais de suporte pedagógico passem a trabalhar oito horas diárias.

O parlamentar argumenta que isto é uma questão de isonomia, pois outros profissionais com curso superior laboram seis horas.

Conforme Martinez, a lei que permitiu que os profissionais de suporte pedagógico trabalhem seis horas diárias é de autoria dele e do vereador Anselmo Neto (PSDB), além do vereador afastado Marinho Marte (PPS) e teve o voto favorável do prefeito José Crespo (DEM), quando ele era vereador.

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