Erick Rodrigues
Não é segredo para ninguém que, ao refazer clássicos de animação, a Disney conta com um elemento sentimental para mobilizar novamente o público em torno das mesmas histórias. Com maior ou menor sucesso, as recentes versões live-action ou feitas com uma computação gráfica ultrarrealista sempre apostam na nostalgia do espectador para encher as salas de cinema. Com “O Rei Leão”, isso não é diferente. O filme foi feito para mexer com as emoções de quem foi criança na década de 90 ou, de alguma forma, ficou tocado pela trama e trilha sonora. Essas pessoas são atingidas em cheio pela memória afetiva causada pela nova versão, mas, tirando esse fator, não sobra muita coisa.