A mulher trans presa nessa última terça-feira (20) praticava crimes de extorsão e ameaçava garotas de programa há pelo menos 1 ano, de acordo com a investigação feita pela Polícia Civil. A acusada foi presa em Sorocaba.
Conforme informações da polícia, a investigação iniciou há três meses, após ser registrada a primeira queixa de uma das vítimas. De acordo com relatos, a detida agia com violência e usava de arma de fogo e faca para cobrar "taxa em dinheiro" das profissionais do sexo, para que elas pudessem usar pontos de prostituição na avenida General Carneiro.
O trabalho da Polícia Civil prossegue, no sentido de identificar mais vítimas, bem como se há outras pessoas envolvidas com as práticas criminosas.
A ação, que deu cumprimento a Mandados de Prisão, Busca e Apreensão expedidos pela Justiça, ocorreu na Vila Lucy, Sorocaba/SP.
A suspeita cometeu o crime contra diversas garotas de programa, exigindo, de cada uma delas, o pagamento pelo ´uso do ponto´ em que atuavam, alegando ser de sua propriedade ou percentual do valor arrecadado com os programas. Usando de violência, grave ameaça por meio de arma de fogo ou faca, a autora do crime exigia que as vítimas pagassem taxa para desempenhar as atividades. Com medo, as vítimas pagavam o que era exigido.
De acordo com a polícia, a investigação foi iniciada há cerca de três meses, mas a suspeita cometia os crimes há pelo menos um ano.
Após o primeiro registro do crime, efetuado por meio da Delegacia Eletrônica, os policiais civis conseguiram, durante o trabalho de investigação, chegar até a acusada.
Conforme o delegado José Humberto Urban Filho, a transexual foi encaminhada à Cadeia Pública de São Roque.