A Polícia Civil realizou na manhã desta terça-feira (2), uma coletiva de imprensa para divulgar detalhes sobre o latrocínio (roubo seguido de morte), que vitimou o açougueiro, Francisco Correia da Silva, de 55 anos. Sete pessoas foram presas, quatro vão responder diretamente pelo crime. Os demais estão envolvidos na receptação do veículo da vítima, que foi vendido R$ 150.
De acordo com informações da Polícia Civil, o açougueiro foi morto após convidar uma usuária de drogas para fazer um programa. Ele foi dopado e morto por ela e outros usuários de drogas. O corpo da vítima foi carbonizado e abandonado, no Jardim Simus, Zona Oeste da cidade.
Durante a coletiva, o delegado titular do 8º Distrito Policial, Acácio Leite, contou que no dia 23 de março, após o término do trabalho, Francisco seguia pela avenida Ipanema, na Zona Norte da cidade quando encontrou com Carla Graziele Rosa, de 29 anos.
Os dois combinaram de fazer um programa e seguiram até uma casa. No imóvel, enquanto a vítima tomava banho, a criminosa abriu a carteira dele e localizou uma quantia maior do que havia combinado no programa.
Interessada no dinheiro, Carla dopou a vítima e saiu para comprar drogas. No trajeto até a biqueira encontrou uma adolescente, usuária de drogas. Ambas voltaram para o quarto pegaram as chaves do carro da vítima e foram em buscas de drogas.
Ao chegar na biqueira, as duas encontraram com outros dois traficantes que decidiram voltar no imóvel para verificar se conseguiam tirar mais dinheiro da vítima. No imóvel encontraram o açougueiro acordando. Ao tentar reagir, o açougueiro foi rendido pelos criminosos, agredido e morto asfixiado.
O corpo da vítima foi enrolado numa colcha e abandonado em uma área verde, no Jardim Simus. Na sequência, os criminosos venderam o carro da vítima por R$ 150.
Receptação
O carro do açougueiro foi vendido dois dias após o crime. Ao perceber que haviam adquirido um veículo de uma pessoa desaparecida, os receptadores abandonaram o veículo na rodovia Emericiano Prestes de Barros.
Imagens mostram o momento que o veículo é retirado do condomínio e abandonado. Os quatro foram autuados por receptação e vão responder em liberdade.