Cida Muniz
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve a decisão que o vereador afastado Marinho Marte e o funcionário comissionado Ilzo Lourenço Pereira continuem a receber seus salários do Poder Executivo. Marinho Marte e Ilzo são acusados de receber o chamado “mensalinho” das funcionárias que trabalhavam no gabinete do então vereador, mesmo após ele assumir a pasta de Relações Institucionais e Metropolitanas.
Marinho e Ilzo, inclusive, são proibidos de se aproximarem das testemunhas que trabalham na Câmara de Sorocaba, isso porque eles teriam ameaçado as testemunhas e teriam atrapalhado as investigações, portanto, o vereador afastado não pode assumir o seu cargo no Legislativo sorocabano.
O vereador afastado e Ilzo continuam recebendo os seus salários, porque o prefeito José Crespo (DEM) não exonerou nenhum dos dois. Caso a exoneração tivesse acontecido, já que eles eram contratados no sistema de comissionados, eles não estariam recebendo salários.
Hoje o cargo de secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas é exercido por Flávio Chaves, cujo salário é de R$ 17.501,48, mesmo valor recebido por Marinho Marte. Ao final de 12 meses, o valor bruto gasto com um secretário, é de R$ 210.017,76.