27 de Abril de 2024
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Lula defende que Robinho cumpra pena por estupro: "Cria vergonha"

Foto: Divulgação
Postado em: 12/03/2024

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Marianna Holanda para Folhapress

 

O presidente Lula (PT) defendeu, nesta segunda-feira (11), que o ex-jogador de futebol Robinho cumpra pena por estupro e disse ainda que trata-se de um crime é imperdoável. A declaração foi feita em entrevista ao SBT, gravada na manhã desta segunda. Trechos estão sendo divulgados ao longo do dia, e a íntegra só vai ao ar à noite.


"Um homem, um jovem que tem dinheiro, um jovem rico, famoso, praticar estupro? E coletivo? e acha que não cometeu crime, acha que estava bêbado? Ah, cria vergonha. O estupro é um crime imperdoável. Então, a pessoa tem que ser condenada, tem que ser julgada, tem que ser condenada", disse Lula, ao ser questionado sobre o ex-jogador.


"O Robinho já foi condenado na Itália e era para ele estar cumprindo pena, que agora vai ser julgado este mês. Espero que ele pague o preço da irresponsabilidade dele, de ser jovem que teve mais sorte do que 99% dos jovens Brasil, que ganhou muito dinheiro, ficou muito famoso. Não precisava fazer isso com a menina", completou. O julgamento do pedido do governo italiano para o ex-jogador de futebol cumprir pena no Brasil deve acontecer no próximo dia 20 pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)
O processo será julgado pela Corte Especial do STJ, que reúne os 15 ministros mais antigos do tribunal.


Condenado por estupro coletivo, o ex-jogador teve sentença de nove anos de prisão, mas está em liberdade no Brasil, cuja legislação impede a extradição de brasileiros natos. Em novembro, o Ministério Público Federal argumentou que deve ser aceito o pedido feito pelo Tribunal de Milão de homologação da sentença. Segundo o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, "todos os pressupostos legais e regimentais para o prosseguimento de execução penal foram cumpridos".


Robinho, hoje com 40 anos, foi inicialmente condenado em 2017, recorreu e teve suas tentativas esgotadas em 2022, com trânsito em julgado. Segundo a investigação na Itália, o atleta e outros cinco brasileiros praticaram violência sexual de grupo contra uma mulher de origem albanesa em uma boate de Milão, em 2013. Ele sempre negou o crime.

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