Durante entrevista ao vivo na Jovem Pan Sorocaba, o secretário de Habitação do Governo João Doria, o sorocabano Flavio Amary, afirmou que, caso a cidade apresente reação negativa diante da flexibilização, "podemos recuar para alerta máximo". Assista abaixo
Amary foi entrevistado durante a manhã desta quinta-feira (28), um dia após o Governo Doria anunciar o Plano São Paulo para flexibilização de setores durante a crise de coronavírus.
Sorocaba passará, a partir da semana que vem, para a Fase 2 (controle, cor laranja) do plano, definida como "fase de atenção, com eventuais restrições", sendo autorizada a abertura de: atividades imobiliárias, concessionárias, comércio e shoppings.
"Nossa região foi colocada na fase 2 e, se melhorar, podemos colocá-la na fase 3. Mas, se tiver uma reação negativa, podemos voltar para a fase 1. A quarentena continua, precisamos sim, ficar em casa, mas com a flexibilização acontecendo", ressaltou o secretário.
Amary ainda enalteceu o trabalho que Doria vem fazendo relacionado ao combate à doença no estado. "O governandor João Doria não age com a pressão e com o fígado. A decisão é feita de forma racional, com dados, evidência e decisão. A retomada consciente da flexibilização não foi decidida assim ou assado ou decisão política de setores".
Ainda, o secretário enfatizou que a flexibilização em todos os municípios será constantemente analisada. "Essas avaliações serão feitas a cada duas semanas. Os dados são monitorados diariamente. Hoje temos preocupações com os dados da nossa região, que é a variação dos óbitos. A quarentena continua, a importância de manter a higienização e os cuidados de ficar em casa são importantes".
Novamente, em um momento mais à frente da entrevista, Amary volta a demonstrar preocupação com o relaxamento do isolamento, para que Sorocaba não regrida fases. "Pelos critérios objetivos, claros, podemos até recuar para o alerta máximo. Quando recuamos, significa que as pessoas adoeceram".
Sobre a abertura de igrejas em Sorocaba, Amary declarou que: "há uma discussão judicial acontecendo, sobre alguns questionamentos, independentemente da religião A, B ou C, então, ela não coube dentro do plano São Paulo".
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