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Ex-presidentes dos EUA se oferecem para tomar vacina contra Covid-19 em público e provar que ela é segura

Jovem Pan News
Postado em: 03/12/2020

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Os três últimos presidentes dos Estados Unidos antes de Donald Trump deram declarações ao longo da semana sobre confiança nos imunizadores desenvolvidos por farmacêuticas contra novo coronavírus. Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton afirmaram, separadamente, que pretendem se imunizar com a vacina e que poderiam o fazer publicamente para promover a ideia de segurança aos cidadãos norte-americanos. Até o momento, os EUA lideram mortes pela doença no mundo, com 273 mil óbitos e 13,9 milhões de pessoas infectadas. Texas e Califórnia são os estados com maior número de casos e Nova York tem o maior número de mortes, com 34 mil registrados.

Em entrevista à rádio SiriusXM nesta quarta, o presidente Barack Obama falou sobre sua experiência com a pandemia do H1N1 e se considerou sortudo por ter enfrentado um vírus controlado com maior facilidade. “Confio completamente em pessoas como Anthony Fauci, alguém que conheci e com quem trabalhei pessoalmente, então se Fauci me diz que essa vacina é segura e pode me imunizar contra a Covid, eu certamente irei tomar”, declarou. Ele disse, ainda, que entende o ceticismo por parte da população, principalmente por parte dos afro-americanos, mas lembrou do papel que a vacinação tem contra doenças que “costumavam dizimar populações inteiras”. Ele adiantou que as primeiras vacinas serão disponibilizadas para aqueles que estão na linha de frente, como médicos e enfermeiros, mas garantiu que estaria na fila quando fosse a vez dele. “Prometo que quando elas estiverem disponíveis para pessoas que estão em menor risco eu tomarei. Eu posso até mesmo tomar na TV para que as pessoas saibam que eu confio nesta ciência. O que eu não confio é em pegar Covid”, afirmou.

Já George W. Bush se pronunciou por meio de porta-voz ao canal norte-americano CNN. “Há algumas semanas o presidente Bush me pediu para contatar o Dr. Fauci e o Dr. Birx para informá-los que, quando for a hora certa, ele quer fazer o que estiver ao alcance dele para ajudar a encorajar os cidadãos a tomarem a vacina”, afirmou Freddy Ford. A assessoria do ex-presidente Clinton também se posicionou em resposta à CNN e afirmou que ele “definitivamente vai tomar a vacina assim que ela estiver disponível para ele”, assim como que ele “vai fazer isso em público se isso ajudar os norte-americanos a fazerem o mesmo”. Em pronunciamento no fim de novembro, o presidente Donald Trump afirmou que a distribuição da vacina nos Estados Unidos deve começar nas próximas semanas. O pedido para uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer deve ser analisado no dia 10 deste mês.

 

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