25 de Abril de 2024
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Eduardo Bolsonaro diz que Moro tem motivação política: "Ninguém faz isso de graça"

Arquivo / Jovem Pan
Postado em: 03/05/2020

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Jovem Pan

No dia em que Sergio Moro depôs contra o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) afirmou que o ex-ministro “certamente tem motivações políticas” ao denunciar supostos atos ilícitos no governo. Moro acusa o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Para Eduardo Bolsonaro, “ninguém faz isso de graça”.

“Fica bem claro que o Moro que combateu a criminalidade, o Moro que combateu a corrupção na Lava Jato merece os nossos aplausos. O Moro político deixou a desejar”, disse Eduardo em transmissão ao vivo nas redes sociais, no final da tarde deste sábado (2).

Durante a ‘live’, Eduardo criticou Moro por alegar que ele foi o responsável por incluir, em janeiro de 2019, a previsão de cofre em alguns casos para a posse de armas – ponto que acabou sendo modificado. O filho do presidente também relembrou a tentativa de Moro em nomear a Ilona Szabó, que também acabou sendo revogada.

“Hoje, ele (Moro) continua indo a rádios e televisões tentando desgastar o presidente Jair Bolsonaro. E a gente se pergunta por qual motivo ele faz isso? Ninguém faz isso de graça. Certamente ele tem uma motivação política”, afirmou o filho do presidente no final da transmissão.

Ao rebater as acusações de Moro contra a suposta ingerência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, Eduardo Bolsonaro mencionou a suspeita, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que o presidente também pode ter interferido em atos exclusivamente do Exército. O deputado defendeu, ainda, o nome de Alexandre Ramagem para o comando da PF, nome ligado à família Bolsonaro.

“Hoje em dia, tudo o que o presidente faz é interferência. Agora falam que o PR interferiu no Comando Logístico do Exército (Colog). O Colog é um órgão do Exército, o chefe supremo das Forças Armadas é o Presidente da República, então ele não interferiu apenas exerceu o seu trabalho.

Eduardo Bolsonaro disse, ainda, que “não se pode permitir que Moro faça o que faça”, citando como exemplo o fato do ex-ministro dizer que possui provas contra o presidente, além de já ter mostrado “prints” de conversas à imprensa.

“Depois Moro fala que Bolsonaro não combateu a corrupção porque não colocou adiante as propostas do pacote anticrime e saídas do Coaf. Essas propostas foram impostas pelo Congresso ao Executivo”, declarou.

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