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Doria diz que Brasil deverá iniciar um novo ciclo de vacinação contra a Covid em janeiro de 2022

Postado em: 12/07/2021

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Victoria Damasceno, FOLHAPRESS


O governador de São Paulo, João Doria, afirmou neste domingo (11) que o Brasil deverá iniciar um novo ciclo de vacinação contra a Covid-19 a partir de janeiro de 2022.


"A partir de janeiro do ano que vem, o Brasil, através do Ministério da Saúde, do Plano Nacional de Imunização, deverá iniciar um novo ciclo de vacinação de 2022. O de 2021 estará encerrado, e eu espero que o Ministério da Saúde cumpra o seu dever, eu estou otimista nesse sentido", disse.


Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, disse que há uma perspectiva de reforço anual da imunização "enquanto nós tivermos circulação viral e uma vacinação que seja com as novas cepas circulantes", disse.


De acordo com ele, o Butantan trabalha no desenvolvimento da Coronavac e da Butanvac contra a variante gama (P.1), e as versões estarão disponíveis como dose de reforço em 2022.


A fala ocorreu no Palácio dos Bandeirantes durante entrevista coletiva após o anúncio da antecipação do cronograma de vacinação no estado de São Paulo em 26 dias, adiantado pela Folha. Na ocasião, o governador também comentou a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos.


A previsão é que todos os adultos com mais de 18 anos recebam ao menos a primeira dose até o dia 20 de agosto. A vacinação de adolescentes começa em 23 de agosto com doses da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essa faixa etária.


A imunização deste grupo também será escalonada, e começará com adolescentes de 12 a 17 anos gestantes e com comorbidades e deficiências permanentes entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro.


Em seguida será iniciado o escalonamento por idade, começando por aqueles entre 15 e 17 anos entre 6 e 19 de setembro. Por último, de 20 a 30 de setembro, adolescentes entre 12 e 14 anos poderão receber a aplicação.


Dimas Covas também anunciou que o Butantan já submeteu à Anvisa o pedido de autorização da administração da Coronavac em crianças com mais de três anos. Se aprovado, será a primeira vacina autorizada para essa faixa etária.


"Os estudos de segurança a partir de 3 anos já estão em posse da Anvisa e esperamos que seja incorporado essa utilização na autorização de uso emergencial sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil", declarou.

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