20 de Abril de 2024
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Doria anuncia plano para criação de 2 milhões de empregos em até quatro anos

Jovem Pan News
Postado em: 16/10/2020

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, na tarde desta sexta-feira, 16, o Programa Retomada 21/22, criado para atrair investimentos, gerar empregos e auxiliar na retomada a economia do estado nos dois próximos anos. Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que projeto visa atrair R$ 36 bilhões de reais em investimentos nacionais e multinacionais, e criar dois milhões de empregos em até quatro anos. O plano foi idealizado pelo secretário de Fazenda e Planejamento do estado, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central (BC). Segundo Meirelles, as diretrizes da proposta foram balizadas por dados do BC, que indicaram que o Produto Interno Bruto (PIB) de São Paulo cresceu 2,8% em 2019, mais do que o dobro do índice nacional, que foi de 1%.

O plano de retomada terá seis eixos, entre eles a oportunidade de investimentos na infraestrutura do estado, a facilitação à produção das empresas, o desenvolvimento sustentável, redução da desigualdade social através da geração de emprego e internacionalização da economia. Mais de 80% dos investimentos estarão voltados para transporte, mobilidade e rodovias. Entre as oportunidades estão o “Trem Intercidades”, para ligar São Paulo a Campinas, com investimento previsto de 1,4 bilhões de dólares; a concessão das linhas 8 e 9 da CPTM (500 milhões de dólares); a concessão das rodovias do litoral de São Paulo (600 milhões de dólares); a concessão de 22 aeroportos regionais (80 milhões de dólares), do zoológico e do Jardim Botânico (70 milhões de dólares), e do complexo Ibirapuera (200 milhões de dólares).

O anúncio do plano de retomada ocorre na mesma semana em que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o texto-base do projeto de ajuste fiscal para 2021. O substitutivo do deputado estadual Alex de Madureira (PSDB) foi aprovado por 48 votos a favor e 37 contra. O governo afirma que a reforma administrativa é necessária diante do rombo de R$ 10,4 bilhões no orçamento. O projeto prevê a extinção da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbana (CDHU), e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), Também serão extintas a Fundação Parque Zoológico e o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). Durante a votação, a Alesp retirou o trecho que previa a extinção da Fundação para o Remédio Popular (Furp), da Fundação Oncocentro (Fosp), do Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e da Fundação Instituto de Terras (Itesp).

 

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