O vereador Fernando Dini disse que houve "distorção" no entendimento de seu projeto o qual desobrigava os vereadores de comparecerem à Câmara de Sorocaba para acompanhar as sessões legislativas, permitindo-os fazer isso de forma híbrida, tanto on-line, mas ainda podendo optar por ir ao plenário.

Dini foi entrevistado no Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, nesta terça-feira (29).

Em dois momentos durante a entrevista, Dini alegou que a explicação de seu projeto foi distorcida. "Foi um pouco distorcido, mas mesmo com essa pouca distorção, não temos problema nenhum em retroceder", enfatizou ele, que já pediu para seu projeto ser revogado após repercussão negativa. "Acredito que essa maneira que foi dada a informação que o vereador toma posse e nunca mais volta foi exagerada. Não é isso que vai ocorrer", explicou. 

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Em defesa de seu projeto, Dini listou diversas atitudes de seus colegas da Casa, as quais ele disse atrapalhar o andamento das sessões legislativas. "Não pode chegar para trabalhar 10h30, 11 horas. Isso atrapalha a sessão. Colocar a presença e sumir, nunca mais aparecer. Isso atrapalha a sessão. Sair fumar 5, 6 vezes. Isso atrapalha a sessão. Você tá entendendo?", reclamou. "A sessão começou hoje 8h45 e tava lá o presidente e mais dois vereadores presentes. Isso atrapalha a sessão", continuou.

"O que não pode é fazer tudo isso e depois sambar em cima de que o povo precisa que o vereador esteja presente. O que precisamos fazer é trabalha para a população, ouvir a população. O vereador que não está presente não vai se reeleger", disse.

O vereador protocolou nesta semana um projeto de resolução para revogar as sessões híbridas com participações presenciais e online na Câmara Municipal. Com a aprovação da nova proposta de Fernando Dini, os vereadores só poderão participar presencialmente das sessões.

Na semana passada, a Câmara aprovou com 16 votos favoráveis projeto de resolução para os vereadores pudessem continuar participando das sessões de maneira online após a pandemia, nos casos excepcionais, como já ocorre na própria Câmara, na iniciativa privada e em outras repartições públicas e no Poder Judiciário.