23 de Abril de 2024
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Eloy não prestará depoimento à comissão que investiga suposto crime de Crespo

Postado em: 27/05/2019

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A comissão processante que investiga o prefeito José Crespo (DEM) por crime de responsabilidade, pela atuação irregular da ex-assessora Tatiane Pólis, terá que reconvocar o ex-secretário de Comunicação e Eventos da Prefeitura, Eloy de Oliveira. Segundo a defesa de Eloy, ele não irá prestar os esclarecimentos aos parlamentares nesta terça-feira (28) porque, referente ao tema do Falso Voluntariado, ele já teria divulgado todas as informações à Polícia Civil.

Segundo o advogado de Eloy, Lucas Del Campo, o ex-secretário também tem um termo de confidencialidade assinado junto à Procuradoria Geral de Justiça. A comunicação oficial aos vereadores será feita formalmente nesta terça-feira (27).

O relator da comissão, vereador Hudson Pessini (MDB), informou que o advogado comunicou no início da tarde desta segunda-feira (27) que ele não iria depor. A comissão já havia, inclusive, organizado um esquema de segurança para garantir a segurança de Eloy de Oliveira durante o depoimento. “Na verdade, o advogado [do ex-secretário] só comunicou a não condição de comparecer amanhã, mas vamos agora reconvocá-lo”, explicou Pessini.

O IPA Online divulgou com exclusividade, no último sábado, que o Tribunal de Justiça atendeu pedido da Procuradoria Geral de Justiça e autorizou a Delegacia Seccional de Sorocaba a efetuar as diligências solicitadas pelo procurador criminal da Assessoria contra Crimes de Prefeitos. Essas diligências, pedidas em segredo de Justiça, pode ser desde a busca e apreensão de documentos até o interrogatório do Chefe do Executivo.

Eloy de Oliveira é a peça-chave da investigação da possível prática de crime de responsabilidade pelo prefeito Crespo. Segundo depoimento à polícia, acompanhado de e-mails que comprovariam as práticas, o ex-titular da Secom afirmou que Tatiane Pólis, com a autorização do prefeito, praticava trabalho ilegal dentro da Prefeitura e seria remunerada com um salário de R$ 11 mil, proveniente de verbas originárias do contrato de publicidade da Secom.

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