Mais de 30 corpos foram retirados de dentro de residências localizadas na capital paulista nesta quinta-feira (23), data em que São Paulo registrou maior número de mortes por coronavírus.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (24), no Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, durante entrevista, por telefone, com o secretário de Habitação do Governo Doria, Flávio Amary, que é sorocabano.
"Foram cerca de 36 pessoas mortas retiradas de suas casas. Não podemos fazer o teste dessas pessoas, a ação é muito rápida para que não haja maior contaminação", informou. "É um assunto muito sério, que tem de ser tratado com muita responsabilidade. São Paulo buscou começar a quarentena antes de tudo isso, quando tinha 700 casos confirmados. Se não tivéssemos feito quarentena lá atrás, hoje teríamos muito mais casos".
Ainda conforme Amary, a doença tem viajado pelas estradas. "Quando olhamos o mapa, vemos a trajetória do crescimento da contaminação. Ela passa pelas rodovias Castello Branco, Dutra, Bandeirantes [...]. Isso é uma sinalização também de onde pode ocorrer o início da flexibilização".
Conforme ele, nesta quinta-feira o estado atingiu o maior número de mortes, registrando 211 óbitos em 24 horas. "Essa doença tem nome de rosto e amigos".
Por fim, o secretário aproveitou para prestar condolências ao deputado federal Vitor Lippi, que perdeu o pai para a doença nesta quinta-feira.