19 de Abril de 2024
Informação e Credibilidade para Sorocaba e Região.

Brasil ajudará países vizinhos após concluir vacinação, diz Guedes

Foto: Agência Brasil
Postado em: 14/10/2021

Compartilhe esta notícia:

Dentro de dois meses, o Brasil começará a ajudar países vizinhos a reforçar a imunização após concluir a vacinação da população adulta contra a covid-19, disse ontem (13) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Guedes, a medida é necessária para reduzir a desigualdade na recuperação econômica no pós-pandemia.

 

As informações são da Agência Brasil.

 

“Temos preocupação com a recuperação desigual entre os países. Em dois meses, teremos nossa população toda vacinada e vamos começar a vacinar nossos vizinhos”, afirmou o ministro em evento da organização Atlantic Council, em Washington.

 

O ministro destacou que o Brasil já vacinou 93% da população adulta com a primeira dose e 60% com as duas doses ou dose única. De acordo com o ministro, o ritmo da imunização está garantindo “uma volta segura ao trabalho” no país.

 

Guedes disse que a importância da vacinação em massa foi um dos principais temas discutidos nas reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Os encontros ocorrem nesta semana na capital norte-americana, com a presença de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais de diversos países.

 

Recuperação

 

O ministro disse que o desempenho da economia brasileira está surpreendendo, com o país recuperando-se em ritmo melhor que as economias avançadas em 2021. “Caímos menos e estamos crescendo mais rápido do que as economias avançadas. Vamos crescer 5,3% neste ano”, declarou.

 

Para Guedes, a ação do governo contribuiu para reduzir a queda da economia em 2020, com a criação do auxílio emergencial e do programa que preservou empregos em troca da redução de jornada ou da suspensão de contratos. “O programa de manutenção de empregos preservou 11 milhões de empregos. Além disso, 3 milhões de postos formais de trabalho foram criados desde a metade do ano passado.”

 

O ministro destacou que as mudanças climáticas estavam entre os principais tópicos das reuniões do FMI e do Banco Mundial. Segundo ele, todo o planeta está preocupado com a questão, que provoca catástrofes em alguns países e tem impacto sobre o preço da energia em outros lugares.

 

“Está chovendo muito pouco no Brasil, e preços da energia estão aumentando. Já na China, chove demais e o preço do carvão sobe”, concluiu o ministro.

Compartilhe:

NOTÍCIAS RELACIONADAS

54% dizem que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum em 2022, diz Datafolha

Saiba como tirar o 1º RG do seu filho

Crespo lança programa de obras de U$ 140 milhões; início será Marginal do Itanguá

Jovem é atropelada por ônibus em cima da faixa no terminal Santo Antônio

Moro diz que fica no governo e admite "perspectiva interessante" de ser indicado ao STF

Bolsonaro promete acabar com radares móveis nas estradas na próxima semana