O pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições 2022, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que uma das prioridades para o estado seria a retomada da economia com foco em desenvolvimento de geração de renda e emprego. Para ele, a governança do PSDB por décadas deixou SP um "estado devastado".
Boulos concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, nesta segunda-feira (14).
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"A primeira meta, um ponto para mim que é fundamental, é justamente a retomada da atividade econômica, do desenvolvimento econômico que está paralisado. Isso precisa vir junto ao combate à desigualdade social, investimento em políticas públicas, a redução do abismo social. Ter políticas sociais ativas, seja na área da geração de emprego e renda e na área de educação", afirmou.
Durante a entrevista, Boulos atacou a condução do governador João Doria durante a pandemia. "Ele atacou a pesquisa, cortou recursos da Fapesp, queria privatizar o Butantan no primeiro ano de governo. Aqui em São Paulo ele se limitou à política do ´fique em casa´. Isso não é o suficiente. Não adianta dizer isso e não dar condição para as pessoas ficarem em casa. Todo lugar do mundo que enfrentou bem a pandemia teve as medidas de isolamento, testagem em massa, monitoramento epidemiológico e também as medidas de apoio econômico que permitiram o isolamento social", colocou. "O que precisamos fazer diante de um estado devastado, não somente diante da crise de covid, mas também da crise economia: apoio a pequenos comerciantes, crédito, capital de giro, onda de falências da ´quebradeira´ do estado. São Paulo tem orçamento de R$ 250 bilhões, comparável a alguns países de tão relevante. Não é possível que não se possa dar auxílio emergencial a gente que tem fome, revirando o lixo para comer. Precisar criar frentes de trabalho", continuou.
"Se você ver as últimas pesquisas, o tamanho da rejeição de João Doria, é tremenda. Todo mundo quer mudança. Na última pesquisa tive orgulho de aparecer em primeira colocação para o governo do estado", disse.
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