19 de Abril de 2024
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Deputado sorocabano sugere cassação de mandato de parlamentar que assediou colega

Foto: reprodução
Postado em: 18/01/2021

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O deputado estadual Danilo Balas (PSL) opinou sobre o caso do assédio sexual ocorrido em uma sessão dentro da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que envolve os parlamentares Fernando Cury (Cidadania) e Isa Penna (PSOL).

 

Sua opinião foi transmitida ao vivo, durante entrevista no Jornal da Manhã, da Jovem Pan Sorocaba, nesta segunda-feira (18).

 

Assista o vídeo abaixo


A deputada estadual Isa Penna (PSOL) acusou de assédio o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) no plenário da Casa. Um vídeo da Casa Legislativa mostra o parlamentar se aproximando da colega por trás e apalpando-a. O caso ocorreu em dezembro de 2020.
 

"Inadmissível, atitude impensada e criminosa. O assédio de uma colega em plenário, inconsequente", disse Balas, que completou: "pelo o que vi e entendo, como formação jurídica e moral, ele não deve permanecer na Assembleia", disse referindo-se a uma possível cassação de mandato de Cury por conta do caso. 


Primeiramente, o caso será analisado pela Comissão de Ética, que tem como presidente a deputada sorocabana Maria Lúcia Amary (PSDB). Conforme Maria Lúcia, Isa pede a cassação do mandato de Fernando Cury. Isentando-se de um pré-julgamento antes de a comissão analisar o caso, a presidente limitou-se a dizer que "aparentemente houve assédio". "Eu não posso julgar [se foi assédio]. A imagem em si chocou todos nós", afirmou ela.


Para a deputada, até o final de março deverá haver uma resposta dos trabalhos da comissão, dados os prazos do processo de apuração de ambos os lados dos parlamentares. "Essa resposta daremos dentro da Justiça e dos critérios dentro da Alesp", garantiu.


Depois, o caso poderá passar para o plenário, que decidirá em votação pela cassação de Cury. A votação é de maioria simples. "Ele tem que arcar com as consequências dos seus atos", opinou Balas, indicando que votaria pela expulsão do colega parlamentar.


Os trabalhos da Casa Legislativa retornam dia 1º de fevereiro, data em que a Comissão de Ética poderá começar a analisar a denúncia. 

 

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