Por Vanderlei Testa
As famílias das saudosas professoras Isabel Morales, Verinha, Gertrudes, Chiquinha Vaz de Almeida, Terezinha, Maria Cecilia e, tantas outras, abnegadas mestres do ensino, do Grupo Escolar Senador Vergueiro, tem muitos motivos para se orgulhar dessas educadoras sorocabanas.
Fui aluno delas com outros 43 colegas de classe do Curso Primário. Mantenho comigo a lista copiada do livro da escola com todos os nomes e notas obtidas na conclusão dos exames finais da turma.
Íamos de uniforme, havia hasteamento de bandeira, canto do hino nacional e principalmente, respeito aos mestres com uma educação familiar que nossos pais ensinavam em casa.
A nova geração de professores que conheço enaltece também as escolas e seus alunos: Thaís Helena Neves, Maira Milano, Selma Salerno, Fernando Negrão, Beatriz Negrão, Regina Célia Alexandre, Benedito Donizete Ramos da Silva, Salvadora Alexandre, Aurete Brum,e dezenas de nomes que encheriam uma página do jornal.
Rendo aqui a minha homenagem a todos os professores, que neste tempo da pandemia, estão tendo que tomar a difícil decisão de retornar às salas de aula, colocando em risco suas vidas e de seus alunos, na esperança de que nada aconteça de contágio na escola.
A professora Thais Helena Neves acredita que “a volta as aulas das crianças da Educação Infantil (0 a 5 anos), nesse momento, seria negligência. Os espaços das escolas públicas são restritos e não estão adequados. Fora o comportamental das crianças dessa faixa etária. Não teriam condições de manter-se seguros durante a rotina diária, de acordo com as normas da saúde”.
Márcia Delfino também manifestou sua opinião a uma questão que coloquei na rede social sobre a volta às aulas das crianças de zero a cinco anos. Ela disse: “Quando os pais não têm com quem deixar as crianças para trabalhar, tendo que pagar alguém ou deixar na casa de familiares; outro lado é mandar para a escola com o risco de exposição maior, visto que será outro ambiente e com outras crianças...” “Cada um sabe das suas dificuldades e limitações, não cabendo a ninguém julgar por isso”. “Entendo que nesse momento temos que resguardar as crianças bem como os idosos”.
Sandra Proença: “o bom senso e a saúde agradece que as crianças não voltem para a escola enquanto não houver a vacinação. Se para ao adulto é difícil o distanciamento, imagina para as crianças”.
E você, leitor, deixe aqui a sua mensagem sobre os seus primeiros professores. Você é a favor ou contra a volta às aulas das crianças e adolescentes?
Vanderlei Testa escreve aos sábados no www.jornalipanema.com.br e no www.blogvanderleitesta.com e www.facaebook.com/artigosdovanderleitesta