"Coral" chegou as plataformas digitais em 10 de setembro e inaugura uma fase transformadora na trajetória do artista pernambucano
Sorocaba, outubro de 2024 – O cantor, pianista e compositor Zé Manoel apresenta seu novo show, com repertório do recém lançado álbum, "Coral". Este trabalho, disponível nas plataformas digitais desde o dia 10 de setembro, será levado ao público de Sorocaba e região, no SESC Sorocaba, no dia 04 de outubro, às 20h, e marca um momento importante na carreira do artista, trazendo uma combinação distinta de influências e colaborações especiais. A produção de "Coral" ficou sob a responsabilidade de Bruno Moraes, que trouxe uma nova perspectiva aos arranjos. Além disso, Zé Manoel contou com a participação de grandes nomes como Luedji Luna, Alessandra Leão, Liniker, Isadora Melo, Rafaela Acioli, e o arranjador Ubiratan Marques, entre outros. A diversidade de gerações e estilos presentes no disco enriquece ainda mais o trabalho.
Zé Manoel afirma que seus álbuns são produzidos quando ele tem algo significativo a comunicar, refletindo fielmente os momentos de sua vida e as mudanças ao seu redor. "Coral" segue essa linha, sendo um profundo reflexo das transformações vivenciadas recentemente. "Gravar o álbum foi um processo desafiador e gratificante. Iniciado no ano passado, com pausas e retomadas, a gravação incluiu momentos notáveis, como a reinterpretação de "Malaika", uma canção africana que ficou conhecida pela interpretação de Miriam Makeba e que foi adaptada para o português em colaboração com Arthur Nogueira, e a gravação de "Golden" com Gabriela Riley, que originou o nome inicial do álbum", conta o artista.
Os temas abordados em "Coral" dão continuidade aos trabalhos anteriores de Zé Manoel, explorando desde a tradição da MPB até a música preta nordestina e brasileira. O novo trabalho transita por canções de amor, despedida e religiosidade afro-brasileira, trazendo uma sonoridade rica e variada. Músicas como "Golden", "Malaika" e a própria "Coral" se destacam pela profundidade e conexão emocional. "Golden" foi escrita por Gabriela Riley e representa uma homenagem pessoal a Zé Manoel, enquanto "Malaika" celebra a união de diferentes culturas. Já "Coral", que dá nome ao álbum, simboliza o desejo de retorno às raízes e o reconhecimento de si mesmo.
Outra faixa notável é "Canção de Amor Para Johnny Alf", escrita por Zé Manoel em homenagem a um dos grandes ícones da bossa nova. "Iyá Mesan", uma colaboração entre Zé Manoel e Alessandra Leão, também se destaca. Zé Manoel canta acompanhado por Alessandra nas vozes e vocais, Ana Dan nos vocais, Mariana de Moraes e Bruno Morais no coro. Destaca-se ainda os arranjos de "Above the Sky", concebidos por Dora Morelenbaum e "Deságuo Para Emergir", parceria do artista com Liniker, que escreveu a letra para a canção.
Cada faixa traz a marca registrada de Zé Manoel: um talento incomparável para criar atmosferas sonoras envolventes e emocionantes. A produção e direção musical do álbum foram realizadas por Bruno Morais, com edições feitas por Bruno Morais, Albérico Júnior, Caio Alarcon, Samuel Bordon, Pipo Pegoraro, Murilo Gil, Rodrigo Lemos e Guilherme Kastrup. A mixagem foi feita por Albérico Júnior e a masterização por Felipe Tichauer no Red Traxx Mastering Studio. A produção executiva ficou a cargo de Bruno Morais, Zé Manoel e Daniela Cucchiarelli.
O lançamento do álbum será seguido por uma turnê que passará por várias cidades, incluindo São Paulo, Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Zé Manoel está animado com essa nova fase, contando com uma equipe dedicada para a produção do novo show e divulgação do disco, além de estar trabalhando em um documentário que registrará o processo de criação do álbum. "Menina preta de cocar" foi escolhida como o primeiro single, por encapsular o universo musical de Zé Manoel de forma reconhecível e ao mesmo tempo inovadora. A canção representa a essência do álbum e contará com um videoclipe que será lançado ainda em 2024. No primeiro single, Zé Manoel exalta o encontro dos povos africano e indígena, representados pela figura poderosa da mulher Afro-Indígena brasileira. A faixa também é uma referência à cultura do Caboclinho, ritmo e dança pernambucanos que nasce da fusão dessas duas culturas. "Menina preta de cocar" é uma música dançante que conta com as guitarras do queniano Kato Change e as flautas brasileiras de Alexandre Rodrigues. Esse encontro da sonoridade africana e indígena abre os caminhos para a chegada do novo trabalho. O artista já tem registros visuais do processo de gravação e espera lançar mais clipes para as músicas de "Coral". A parceria com Gil Alves, que dirigiu clipes anteriores, promete trazer ainda mais qualidade visual para este projeto.
Zé Manoel espera que "Coral" tenha o mesmo impacto que seu álbum anterior, "Do meu coração nu", amplamente reconhecido e utilizado em trilhas sonoras de novelas e séries. Ele está curioso para ver como o novo trabalho será recebido pelo público e pela crítica, e acredita que este trabalho abrirá novas portas em sua carreira. A faixa favorita de Zé Manoel é "Coral", tanto pela sua musicalidade quanto pela sua temática. "A criação desta música é uma história interessante, pois ela surgiu de um sonho onde eu via Dorival Caymmi cantando. Este e outros sonhos inspiraram diversas composições no disco", esclarece Zé.
A arte do álbum teve direção artística e criativa de Gil Alves, projeto gráfico e design de Thaís Amorim e pós produção de imagem de Gabriel Mustache. As fotos foram tiradas por Wendel Assis, com beauty de Beberes e cabelo de Léo Santos, styling de Luiz Silva, produção de styling de Fagner Bispo, direção de movimento de Edilene Alves e making of de Gabriel Dias. A produção foi feita por Nanda Rachell.
O making of do álbum foi dirigido e roteirizado por Gil Alves e Engels Miranda, com montagem e edição de Edwin Ferraz, fotografia e câmera em São Paulo por Engels Miranda e Renato Godoy, imagens adicionais em Recife por Kelvin Andrad, e fotos por Aline Braga.
Sobre Zé Manoel
José Manoel de Carvalho Neto, conhecido artisticamente como Zé Manoel, nasceu em Petrolina, Pernambuco. Desde cedo, demonstrou talento e paixão pela música, o que o levou a estudar na Universidade Federal de Pernambuco. Sua carreira começou a ganhar destaque com o lançamento de seu disco de estreia, "Zé Manoel", em 2012, seguido por "Canção e Silêncio" em 2015, e "Delírio de um Romance a Céu Aberto", em 2016, sendo este, vencedor do Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Especial. Aclamado pela crítica, Zé Manoel rapidamente se estabeleceu como um dos grandes nomes da nova MPB.
Em 2021, seu álbum "Do Meu Coração Nu" foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Zé Manoel é conhecido por suas composições sutis e profundas, influenciadas pelas águas do rio São Francisco e pela rica cultura nordestina. Ao longo de sua carreira, ele colaborou com renomados artistas brasileiros como Alaíde Costa, Adriana Calcanhoto, Maria Bethânia, Ná Ozzeti, Jussara Marçal, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Ana Carolina e Vanessa da Mata. Atualmente está em turnê por todo o Brasil com o show "Amaro Freitas e Zé Manoel interpretam Clube da Esquina", ao lado do pianista Amaro Freitas.
Zé Manoel continua a inovar e evoluir em sua música, sempre buscando novas formas de expressar suas experiências e emoções. Seu trabalho é uma fusão de tradição e modernidade, resultando em uma sonoridade única e cativante que ressoa profundamente com o público.
Ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/ze-manoel-8/