João Carlos Di Genio era estudante de medicina quando se tornou professor de física em um curso para vestibulares. No final de 1965, ao sair da instituição em que ministrava aulas, os alunos disseram que o seguiriam para onde fosse.
Di Genio decidiu abrir um curso preparatório para o vestibular de medicina, a fim de atender aos estudantes. Para ajudar na tarefa, convidou dois médicos, Tadasi Itto e Roger Patti, e um colega estudante de medicina, Drauzio Varella. Assim, no dia 8 de dezembro de 1965, o Objetivo começou o seu curso na história da educação brasileira.
Em 1971, chegou o Colégio Objetivo, no rumo do curso. Em 1972, abriram-se as portas das primeiras Faculdades Objetivo. Em 1988, foi reconhecida a Universidade Paulista-UNIP.
Da graduação ao doutorado, a UNIP conta com 27 campi, centenas de polos em EaD e dezenas de parcerias internacionais. Abrange todas as áreas do conhecimento e conquistou excelentes conceitos junto ao Ministério da Educação. Há mais de uma década, é a preferida pelo mercado profissional.
Um dia, a pandemia da Covid-19 bateu as portas das salas de aula presenciais. Os professores passaram a ir até as residências dos alunos, para ministrar aulas de forma on-line, em tempo real, síncronas.
No entanto, em plena emergência pandêmica, a saúde precisava salvar. Se, no dia a dia da UNIP, cursos como Psicologia, Medicina Veterinária, Odontologia, Biomedicina, Fisioterapia, Enfermagem - este que, aliás, é aceito no Canadá -, sempre atenderam à população, como interromper essa missão?
Então, munidos de muitos protocolos de biossegurança, os estudantes receberam aulas práticas, entraram nos laboratórios e exerceram estágios, tudo presencialmente. Mantiveram o necessário distanciamento, mas não se afastaram dos cuidados com a saúde.
Da população ribeirinha do Estado do Amazonas a clínicas e hospitais localizados em diferentes regiões brasileiras, jalecos, máscaras e luvas da UNIP ensinaram, aprenderam, atenderam. Ofereceram postos de vacinação e de coletas de alimentos e agasalhos. Mediram a alta pressão da pandemia. Auscultaram os sopros da esperança. Ouviram sobre dor. Pronunciaram palavras de carinho e de aconchego.
Diante da força da saúde, o que mais faltava para a UNIP se propor a oferecer? A Medicina? Sim, a Medicina. Com o curso aprovado pelo MEC há décadas, a UNIP chegou a 2021 disposta a encarar o desafio de preparar e formar médicos.
Em 2022, serão oferecidas 400 vagas de Medicina, em quatro campi da UNIP, no Estado de São Paulo: Alphaville, Campinas, Sorocaba e São José do Rio Pardo. O exame vestibular será realizado em janeiro próximo. Detalhes e outras informações daremos mais adiante.
Muito trabalho pela frente, mas a UNIP sempre abraçou os desafios com força, empenho e desempenho.
Quando nos lembramos de que a nossa história nasceu pelas mãos de médicos, nada como olhar e dizer: "Está tudo bem. A Medicina da UNIP virá com saúde. "
Sandra Miessa
Reitora em exercício
Universidade Paulista - UNIP