23 de Novembro de 2024
Informação e Credibilidade para Sorocaba e Região.

Prefeita de Paris é multada por empregar mulheres em excesso

Jovem Pan News
Postado em: 16/12/2020

Compartilhe esta notícia:

Jovem Pan News

A prefeitura de Paris terá de pagar 90 mil euros, o equivalente a mais de R$ 550 mil, por ter empregado uma quantidade maior de mulheres do que o estabelecido para o quadro de funcionários e cargos de confiança. A multa foi determinada pelo Ministério da Função Pública, que alegou que a cidade infringiu as normas de paridade de gênero em 2018. Na ocasião, as mulheres ocupavam 69% da direção da prefeitura parisiense, com 11 dos 16 cargos de chefia. A prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, classificou a multa como “absurda, injusta, irresponsável e perigosa”. Ironizando, ela disse: “tenho o prazer de anunciar que fomos multados por termos nomeado muitas mulheres para cargos de direção; a prefeitura se tornou, de repente, feminista demais.”

A lei é de 2012 e foi criada para incluir mais mulheres em cargos ocupados majoritariamente por homens. Assim, ficou determinado que as grandes cidades que não tivessem 40% de pessoas de cada sexo nessas funções teria de pagar uma multa. A determinação, no entanto, foi anulada no ano passado. A ministra do serviço público da França, Amélie de Montchalin, confirmou a intimação, ressaltando que ela já foi revogada, mas que deve ser paga por ter ocorrido em 2018. Ela ainda acrescentou que deseja que o dinheiro financie ações concretas para promover as mulheres no serviço público, e convidou Anne Hidalgo para discutir o assunto.

*Com informações da repórter Camila Yunes

 

Compartilhe:

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Em apoio a bandeira de Bolsonaro, Lira defende auditagem eleitoral "mais transparente" e cobra Senado

Poderíamos ter salvado vidas com medidas rígidas mais cedo, diz conselheiro de Trump

STJ julga recurso e aplica descriminalização do porte de maconha

Tese que pode favorecer reeleição de Alcolumbre e Maia ganha força no STF

Motociclista morre atropelado por ônibus em avenida de Itu

Violência policial sob Tarcísio volta ao foco após mortes de estudante de medicina e criança