Por Gabriel Bitencourt
O Estado do Piauí vem destacando por fortes investimentos na geração de energia limpa e renovável.
No início deste ano entrou em operação o Complexo Eólico Ventos do Piauí com capacidade instalada de 206 MW.
Agora foi a vez da energia fotovoltaica.
Foi liberada a licença ambiental de operação para o funcionamento do Parque Solar Nova Olinda, a cerca de 400 quilômetros de Teresina.
A usina é composta de 07 subparques que ocupam uma área de 690 hectares com capacidade instalada de 290 MW, podendo gerar cerca de 600 GWh por ano, energia suficiente para suprir as necessidades, de aproximadamente, 300 mil residências.
Do ponto de vista ambiental, isso significa deixar de emitir cerca de 350 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.
Particularmente, fico muito feliz em constatar esses avanços que, há 40 anos se situavam, praticamente, no campo de nossas utopias ambientalistas.
Mas, a gente não precisa olhar tão longe para perceber os avanços neste setor.
Em meados do corrente ano, Sorocaba sediou o primeiro Arranjo Produtivo Local voltado para as energias Eólica e Solar om o objetivo de promover a articulação, interação, cooperação e aprendizagem com aqueles que atuam neste setor.
Em conversa com o economista Fernando, da Sfero Energia Solar, uma empresa sorocabana voltada à geração de energia fotovoltaica, soube que, de fato há grandes motivos de comemoração.
Falando sobre a empresa da qual é um dos sócios, Fernando Fernandes comemora estes avanços em razão das crescentes demandas tanto residenciais, comerciais e industriais na região.
“Os motivos vão, desde a economia gerada com a adoção do sistema fotovoltaico, mas para muitos, também, há a satisfação pessoal de estar contribuindo com o meio ambiente”, salienta o economista.
Ele acrescenta que a tecnologia tem evoluído muito rapidamente e que a Sfero, por exemplo, possui a solução completa para atender o mercado, inclusive, de geração centralizada (usinas), com soluções que contemplam até o modelo de negócio voltado para investidores interessados no segmento.
Embora o Brasil tenha entrado atrasado no segmento da geração de energia através das matrizes renováveis, ao que parece ingressamos em uma inércia ambientalmente satisfatória, respondendo, inclusive, aos acordos selados nos encontros sobre o clima promovidos pela Organização das Nações Unidas, a ONU.