O familiar de um dos pacientes com câncer que esperou por 4 horas no acostamento da marginal Pinheiros, na capital paulista, após a viatura de uma terceirizada da Prefeitura de Sorocaba quebrar na estrada, revelou que os próprios pacientes tiveram de fazer uma ‘vaquinha’ para arrecadar dinheiro e colocar combustível no veículo de apoio para voltar a Sorocaba. O caso ocorreu nesta tarde de segunda-feira (25). Ouça a entrevista abaixo
Os pacientes iriam fazer tratamento contra a doença em um hospital de Guarulhos, mas por conta da situação voltaram para o município sem realizá-lo. O carro que eles estavam, prefixo 0139, da Prefeitura de Sorocaba, quebrou na Marginal Pinheiros e um outro veículo só foi deslocado para socorrê-los às 17h20. O tratamento estava agendado às 13h30.
Segundo Leandro Aparecido, genro do paciente Job Diogo, de 80 anos, que tem câncer de próstata, o carro que saiu de Sorocaba para resgatá-los chegou ao local quase sem combustível. “O carro que veio de apoio foi enviado, ainda, sem combustível. Os próprios doentes tiveram de fazer vaquinha para colocar combustível no carro e voltar embora. Isso não é aceitável. Não tem lógica. Mandaram carro sem combustível para pessoas que estavam doentes”.
Procurada, a Prefeitura de Sorocaba alegou que “a informação não procede e que o condutor abasteceu o veículo”. Disse ainda que “possui verba para estas situações e que elas são pagas à vista ou fazem o ressarcimento ao motorista com apresentação de nota fiscal”.