22 de Novembro de 2024
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Neuroplasticidade: busca da reorganização cerebral para a recuperação

Foto: Divulgação
Postado em: 29/05/2024

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Condição se apresenta quando o cérebro passa, por exemplo, por uma lesão e, após, por um processo de recuperação das funções que foram afetadas.

 

A neuroplasticidade, uma fascinante capacidade do cérebro de se adaptar e se remodelar ao longo da vida, tem sido objeto de intensa pesquisa e interesse nos últimos anos. Esse fenômeno oferece novas esperanças e oportunidades para o tratamento de uma variedade de condições neurológicas e cognitivas, além de destacar a importância de um papel ativo na promoção da saúde cerebral.

 

Em um mundo onde o estresse, a distração e os desafios cognitivos são abundantes, a neuroplasticidade oferece uma promessa de esperança. Ela nos lembra que, não importa a idade ou a condição, nosso cérebro possui a capacidade de se adaptar e mudar em resposta ao ambiente, à experiência e ao treinamento adequado. Mesmo diante de lesões, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele tem a notável habilidade de se reorganizar e recuperar funções prejudicadas.

 

“A neuroplasticidade é desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo lesões cerebrais, estimulação ambiental e aprendizado. Quando o cérebro é lesionado, seja por um acidente vascular cerebral, traumatismo craniano ou outra condição neurológica, as conexões neurais podem ser danificadas. Em resposta a essa lesão, o cérebro inicia processos de reorganização e adaptação, buscando compensar as áreas afetadas e recuperar as funções perdidas”, conta a Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, com consultório em Sorocaba, no interior de São Paulo.

 

Além disso, o ambiente desempenha um papel significativo na indução da neuroplasticidade. Estímulos sensoriais, atividades cognitivas e exercícios físicos podem influenciar a plasticidade cerebral, promovendo o crescimento de novas conexões neurais e fortalecendo as existentes. Da mesma forma, o aprendizado contínuo e a exposição a novas experiências podem impulsionar a plasticidade cerebral, permitindo que o cérebro se adapte às demandas em constante mudança do ambiente.

 

*AVC, lesões, Parkinson e Alzheimer*

 

A neuroplasticidade desempenha papel importante na recuperação de lesões cerebrais, como AVCs e traumatismos cranianos e, ainda, é fundamental no tratamento de distúrbios neurológicos, como a doença de Parkinson e o Mal de Alzheimer, trazendo esperança para retardar ou diminuir seus sintomas debilitantes.

 

Os médicos fisiatras desempenham um papel essencial na promoção da neuroplasticidade e na maximização da recuperação funcional dos pacientes. “Por meio de uma abordagem centrada no paciente, os fisiatras desenvolvem planos de tratamento personalizados, que podem incluir terapias físicas, ocupacionais, da fala e cognitivas. Com exercícios específicos, terapias e abordagens multidisciplinares, os pacientes podem reabilitar funções perdidas e recuperar a independência”, explica a fisiatra Prof.ª Dra. Matilde Sposito.

 

Esses planos de tratamento frequentemente envolvem uma variedade de terapias, dependendo das necessidades específicas do paciente. Isso pode incluir terapia física para melhorar a mobilidade e a força muscular, terapia ocupacional para facilitar a realização de atividades diárias e terapia da fala para abordar dificuldades de comunicação e deglutição. Além das terapias tradicionais, os fisiatras podem explorar abordagens inovadoras e tecnologias assistivas para otimizar os resultados do tratamento. Isso pode incluir o uso de dispositivos de reabilitação robótica, realidade virtual e neurofeedbacks, que têm mostrado promessas na melhoria da função neurológica e na aceleração da recuperação.

 

“Apesar dos avanços na compreensão da neuroplasticidade, muitas pessoas ainda não estão cientes de seu grande potencial e das opções de tratamento disponíveis. É necessário aumentar a conscientização sobre esse fenômeno e incentivar a busca por intervenções precoces e eficazes. Além disso, a promoção de estilos de vida saudáveis, incluindo exercícios físicos, dieta equilibrada, sono adequado e atividades cognitivamente estimulantes, pode ajudar a potencializar os efeitos benéficos da neuroplasticidade”, explica a médica especialista.

 

Para saber mais sobre Fisiatria, acesse: www.dramatildesposito.com.br; siga as redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp: (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.

 

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