FOLHAPRESS
A justiça pediu que as Polícias Civil de São Paulo e do Rio de Janeiro encaminhem todas as informações que reuniram nas investigações que envolvem Neymar e Najila Trindade. A medida determina que sejam enviadas à Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que fica em São Paulo, as apurações do suposto estupro, da suspeita de furto ao apartamento que a modelo morava e da exposição de fotos íntimas de Najila no Instagram do jogador.
A solicitação da Justiça foi feita em 12 de julho no despacho que concedeu mais 30 dias de prazo para investigação de estupro que corre na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher. O caso segue em sigilo e os motivos que levaram ao pedido de acesso aos inquéritos policiais não foram revelados. A decisão também teve implicações nos laudos que a Polícia Científica elaborou.
O entendimento dos peritos foi que o resultado deveria ser entregue à Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, o que foi feito. A medida não atrapalhou o trabalho da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher porque os investigadores podem acessar o laudo por meio eletrônico logo que eles chegam ao fórum.
Outro procedimento que passará pela Justiça é a inclusão no inquérito das imagens de Neymar no hotel em que Najila se hospedou em Paris entre os dias 15 e 17 de maio. As gravações dele chegando e saindo do Sofitel Arc de Triomphe foram aprendidas pela polícia judiciária de Paris.
Acordos internacionais estabelecem que o compartilhamento dos vídeos às autoridades brasileiras só pode ser feito mediante solicitação judicial. Está burocracia pode consumir semanas. Não há prazo para o inquérito de estupro ser concluído.
Quase todo o trabalho foi feito, não há depoimentos a colher, mas são aguardados laudos e as imagens do hotel de Paris.