A CPI da Saúde, que apura irregularidades envolvendo a crise orçamentária da pasta no município, se reuniu, na manhã desta terça-feira (14), com integrantes da empresa especializada em serviço técnico de auditoria contábil-financeira contratada para auxiliar os trabalhos da comissão. As atividades da comissão parlamentar de inquérito estão suspensas momentaneamente para a realização da auditoria que deverá nortear os trabalhos da CPI.
O vereador Hudson Pessini (MDB), que preside a comissão, lembrou que a abertura da investigação, em meados de 2019, foi motivada pelo anúncio de que o orçamento anual da saúde se extinguiu já no mês de agosto. “O problema é Sorocaba investir 33% do orçamento na Saúde, o que representa mais que o dobro previsto em lei, e não ver evolução alguma”, frisou.
De acordo com informações repassadas na reunião, a auditoria investigativa está agora em fase de análise de documentos. Com o fim do recesso parlamentar, deverá ser apresentado aos membros o cronograma de trabalho e iniciadas as visitas técnicas. A entrega do parecer da auditoria é prevista para 31 de março.
O vereador Renan dos Santos (PCdoB), que também integra a CPI, reforçou que, apesar dos diversos indícios de irregularidades, é preciso focar o trabalho no contrato da Prefeitura com a empresa Diretrizes e compará-lo com outros prestadores de serviço, como a Santa Casa. “O contrato é maior e o atendimento é pior”, ressaltou.
Com relatoria da vereadora Iara Bernardi (PT), a CPI da Saúde é formada ainda pelos vereadores Fernanda Garcia (PSOL), Anselmo Neto (PT), Francisco França (PT), Hélio Brasileiro (MDB), Irineu Toledo (PRB) e Rodrigo Manga (DEM). Os parlamentares estiveram representados na reunião por suas assessorias.