A Câmara Municipal de Sorocaba vai retomar as sessões presenciais a partir da próxima quarta-feira (10), segundo anúncio feito pelo presidente do Legislativo, vereador Fernando Dini (MDB). O parlamentar fez o anúncio na manhã desta segunda-feira (1º), durante entrevista para a TV Câmara.
A primeira sessão ordinária presencial será realizada na próxima quarta-feira, 10, a partir das 9h. “Saímos de uma reunião da mesa agora. Voltaremos, uma vez por semana, com nossas sessões ordinárias de maneira presencial, todas as quartas-feiras e, sempre que necessário, as extraordinárias, para votarmos projetos em regime de urgência”, anunciou.
A Câmara também está voltando com o horário normal de funcionamento (das 8h às 17h), com atendimento ao público das 10h às 14h, respeitando o limite de 20%. “Devagar estamos voltando as atividades regulares do Legislativo, sempre com consciência, equilíbrio e responsabilidade. Lembrando que todo esse tempo que a Câmara ficou fechada ao público os trabalhos não pararam, continuamos aqui discutindo, votando, com todos os vereadores comprometidos com o combate ao covid-19”, reforçou o presidente.
Sobre a reabertura do comércio, Dini lembrou que a cidade, de acordo com os critérios estaduais, se encontra na fase 2 (laranja) da flexibilização, mas pretende avançar para a próxima fase (amarela). “Hoje começa um novo modelo de flexibilização. Sorocaba vai pleitear o avanço para a cor amarela, para viabilizar a abertura de outros setores do nosso comércio. Mas, precisamos entender que o novo coronavírus veio para ficar e enquanto não houver uma vacina, vamos precisar conviver com ele. Lembrando que não é só o vírus que mata. O que mata é a fome, o desemprego e Sorocaba está reagindo, com prudência”, afirmou. O presidente também se colocou contra a abertura do comércio, em horário reduzido (das 9h às 13h), o que, em sua opinião, poderá levar a aglomerações.
Por fim, o presidente comentou a economia de R$ 520 mil, anunciada na última semana pela Mesa Diretora, fruto do corte em contratos da Câmara, até o fim do ano, e que deverá auxiliar a Prefeitura no combate ao Covid-19. “Cortamos na carne. Esses 25% cortados dos contratos farão falta no dia a dia, não era um excesso, mas mostra o nosso comprometimento com o erário público, principalmente nesse momento de pandemia”, ressaltou.