FOLHAPRESS
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado na tarde desta quinta-feira (6) em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, na zona da mata de Minas Gerais, segundo a Polícia Militar do estado.
O candidato era carregado por apoiadores na rua Halfeld, centro na cidade, quando foi atingido por um homem com uma faca. Depois do ataque, Bolsonaro foi retirado do local e levado à Santa Casa.
A unidade de saúde confirmou que o candidato sofreu uma perfuração na altura do abdômen. Bolsonaro passou por um ultrassom e foi encaminhado para o centro cirúrgico. O estado de saúde é estável.
A Santa Casa afirma que publicará informações mais detalhadas sobre o estado de saúde em um boletim médico.
A PM informa que um suspeito de ser o esfaqueador foi detido e levado à delegacia da Polícia Federal da cidade. Ele se chama, segundo a Polícia Militar, Adélio Bispo de Oliveira, tem 40 anos e é de Montes Claros, no norte de Minas.
A Polícia Federal informou que abrirá inquérito para apurar o ataque ao candidato. O órgão explicou que o presidenciável teve um ferimento superficial.
Pelo Twitter, seu outro filho, Flávio, disse que o pai “levou uma estocada”, mas passa bem. “Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!”, afirmou.
Bolsonaro está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, com 22%, segundo pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira (5).
O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, disse à reportagem que “agora é guerra” ao ser questionado sobre o ataque ao presidenciável. Bebianno é o braço-direito de Bolsonaro e tem acompanhado todas as agendas do candidato.
Coordenador da campanha de Bolsonaro em São Paulo, o deputado Major Olímpio (PSL) diz que a segurança do presidenciável não poderia ser melhor e que a facada não deve mudar os procedimentos adotados atualmente para protegê-lo. “Temos toda a cautela do mundo com os eventos do Bolsonaro. Eu participo e a Polícia Federal disponibiliza a segurança para ele o tempo todo, 24 horas por dia com ele, principalmente em ambientes públicos. Mas logicamente, como ele acaba chamando a atenção de milhares de pessoas e ele gosta de se aproximar de todo mundo, isso aumenta a vulnerabilidade.”