Fábio Zanini, FOLHAPRESS
Ao chamar apoiadores a sacrificarem a vida pela liberdade na convenção do PL, o presidente Jair Bolsonaro deu a senha de que quer uma campanha baseada em emoção.
"Ele falou com o coração", diz Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro e candidato ao governo de São Paulo. A expectativa é que a eleição, mais o Bicentenário da Independência, em 7 de Setembro, e o clima pré-Copa do Mundo embalem um grande movimento verde e amarelo.
Segundo aliados, o fato de a Copa pela primeira vez ser em novembro, depois da eleição, é uma vantagem, porque mantém-se o clima de torcida e evita-se a possível frustração com uma eliminação.
"Mesmo ainda no pré-Copa, exacerba-se o patriotismo, as emissoras falam do tema, as pessoas compram bandeiras. Tudo isso é muito bom para nós", diz o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que disputará o Senado por Pernambuco.