21 de Novembro de 2024
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Anitta, Gagliasso e mais famosos criticam Bolsonaro e privatização da saúde

Foto: reprodução
Postado em: 29/10/2020

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FOLHAPRESS

Vários famosos estão na bronca com o governo de Jair Bolsonaro sobretudo por conta do decreto publicado sobre as unidades básicas de saúde. As UBS entraram na mira de um programa de concessões e privatizações do governo, o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Um decreto que inclui a política de atenção primária em saúde dentro do escopo de interesse do programa foi publicado nesta terça (27) no Diário Oficial da União.


Nomes como Marcelo Adnet, Bruno Gagliasso, Anitta, Emicida, Leandra Leal e Taís Araújo ficaram na bronca e reclamaram pelas redes sociais do que avaliam ser uma privatização da saúde.


"Ironia do destino é o arrombado que levou uma facada e teve a vida salva pelo SUS querer privatizar o sistema e deixar o povo que não tem condições de se tratar em clínicas particulares entregue à própria sorte", escreveu no Twitter Gregório Duvivier.


Para Taís Araújo, é preciso defender o SUS (Sistema Único de Saúde). "Privatizar o SUS é deixar a população mais pobre entregue a própria sorte. Não faz sentido", publicou.


Daniela Mercury mostrou a sua crítica na rede social. "O governo quer privatizar o SUS. Sem o SUS o país será ainda mais injusto do que já é com os mais pobres e com a classe média. A nossa vida não é mercadoria. Precisamos lutar contra a privatização do SUS."


O rapper Emicida, que sempre tocou nas feridas da sociedade e m suas músicas e em seu discurso, foi sucinto na crítica. "O SUS salva vidas. Ele não".


Já a atriz Leandra Leal e o ator Bruno Gagliasso usaram a hashtag #DefendaOSUS. Anitta também foi na mesma linha.


Depois de tanta pressão, o presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto. O anúncio da revogação foi feito por Bolsonaro em uma rede social. Ele publicou uma mensagem intitulada "o SUS e sua falsa privatização".


"Temos atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas. Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal. O espírito do decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União", escreveu o presidente.

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